sexta-feira, 18 de novembro de 2011

AS MÚSICA MAIS PEDIDAS DE 2011

TOP 10
  1. Far East Movement – Like A G6
  2. Edward Maya – Stereo Love
  3. Selena Gomez – Shake It Up
  4. Black Eyed Peas – The Time
  5. Rihanna – What’s My Name? ft. Drake
  6. Katy Perry – Firework
  7. Willlow Smith – Whip My Hair
  8. Lady Gaga – Bad Romance
  9. Ke$ha – We R Who We R
  10. Lady Gaga – AlejaNDRO

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ANFÍBIOS

ANFÍBIOS: EVOLUÇÃO TERRESTRE



De acordo com as teorias geralmente aceites, Terra teria tido o início da sua formação há aproximadamente 4,6 bilhões de anos (esse número hoje é calculado com maior exatidão: 4,567 bilhões de anos) através de uma nuvem de gás e poeira (disco protoplanetário) em rotação, que deu origem ao nosso Sistema Solar. A vida começou na terra há pouco mais de 3,5 bilhões de anos[1], no periodo Arqueano, pois se são encontrados vestigios de vida nesse período, sua formação deve ser, necessariamente, anterior.
No começo, tudo na terra era rocha derretida, que, depois de algum tempo, se solidificou e formou a superficíe terrestre. Naquela época havia muitas erupções vulcânicas, e por essa razão, a atmosfera da terra era tóxica. Houve um grande periodo de chuvas, que durou milhões de anos, e as partes de terra que ficaram emersas formaram os continentes.
As primeiras formas de vida do planeta foram os Procariontes, formas de vida unicelares que continham DNA, a molécula fundamental da vida. Depois dos Procariontes, vieram os Eucariontes que já eram mais complexos, continham um núcleo e organelas. Tempos depois, surgiram os vermes achatados e criaturas invertebradas mais complexas, como os Trilobitas. De pequenos seres chamados conodontes, surgiram os peixes, que se tornaram no Devonianoos donos dos mares, e que por alguma razão desconhecida, talvez em busca de alimentos ou para fugir de predadores, começaram a sair para a terra firme, e deram origem aos anfíbios que podiam andar na terra, mas nescessitavam viver em pântanos pois não sobreviviam muito tempo fora da água. Os anfíbios evoluiram aos répteis, que viviam sem dependência da água e dos répteis evoluiram os sinapsídeos, ancestrais dos mamíferos, que permaneceram escondidos durante o longo reinado dos dinossaurosaté se tornarem os donos do mundo.

ANFÍBIOS ATUAIS


A Classe Amphibia constitui um grupo de animais que apresentam uma ampla distribuição geográfica ocupando quase todos os continentes com exceção da Antártica. Fazem parte do grupo os populares sapos, rãs, pererecas, cecílias, salamandras, etc.
Săo animais tetrápodos (dois pares de membros locomotores), no entanto secundariamente pode ocorrer a redução do número de patas, existindo formas ápodes (sem patas). Comparando-se com seus ancestrais Osteichthyes apresentam uma notável redução no número de ossos do crânio, como também no restante do esqueleto. O crânio articula-se com a coluna vertebral através de dois côndilos occipitais. A cauda pode ou não estar presente, na sua ausência ocorre nesta região uma estrutura chamada uróstilo.
A pele dos anfíbios atuais é rica em glândulas mucosas e venenosas. O muco umedece a pele, protegendo-a da dessecação e auxilia na respiração cutânea. As glândulas venenosas produzem alcalóides de elevada toxicidade que atuam sobre o coração, reduzem a respiração, ou atacam o sistema nervoso. O veneno de certas rãs é usado por índios sul-americanos para envenenar suas flechas. Os anfíbios atuais não possuem escamas verdadeiras, sua pele pode possuir as mais variadas colorações, podendo alguns inclusive mudar de cor.
Entre os anfíbios podem ocorrer respirações branquiais, cutâneas, bucofaringeana e pulmonar, podendo atuar conjuntamente dois ou três mecanismos. Os girinos  respiram através de brânquias, que podem ser internas ou externas. Geralmente após a metamorfose as brânquias atrofiam e há um maior desenvolvimento dos pulmões. A respiração cutânea ocorre nas formas adultas e jovens. No entanto, existem adultos sem pulmões, onde predomina a respiração cutânea.
Girinos se alimentam de algas e restos de animais e vegetais mortos. A alimentação dos adultos é quase exclusivamente carnívora e inclui desde pequenos moluscos, artrópodes e pequenos vertebrados até mamíferos.
Como os ovos dos anfíbios são destituídos de casca para proteção contra a perda de água, na sua grande maioria estes necessitam de ambientes úmidos ou aquáticos para a deposição de seus ovos, no entanto, existem formas cujo desenvolvimento é direto. Entre os sapos, răs e pererecas, de modo geral, durante o período reprodutivo o macho abraça a fęmea (comportamento denominado amplexo) e libera seu esperma sobre os óvulos depositados pela fęmea na água. Portanto, geralmente a sua fecundaçăo é externa, enquanto nas salamandras e cecílias geralmente é interna.



REPRODUÇÃO

Os anfíbios,  que em latim tem significado vida dupla, são seres vivos que durante a sua vida passam por duas fases: uma terrestre e outra aquática (daí o termo em latim “vida dupla”), por isso, na época da reprodução , eles retornam ao ambiente aquático onde machos e fêmeas se unem. São animais de sexos separados (dióicos) e geralmente possuem dimorfismo sexual claramente visível.
ovos salamandraanfibios2reprodução dos anfíbios é uma característica que os sujeita a dependência da água, e é uma reprodução sexuadapor fecundação externa, podendo haver fecundação interna. Os ovos, sem casca (e por este motivo necessitam da água para proteger os ovos de radiação solar e choques mecânicos), que apenas possui uma envoltória cápsula gelatinosa, só se mantém vivos em meio aquático.

AMEAÇA AOS ANFÍBIOS

Eles têm má fama e assustam muita gente, mas são extremamente importantes para o meio ambiente. Os anfíbios são uma das espécies que mais têm diminuído na natureza. Seu grande declínio tem assustado pesquisadores, que alertam sobre o efeito que a diminuição da população de anfíbios pode acarretar no meio ambiente. Segundo os especialistas, a extinção de espécies tem sido especialmente grave em países como Brasil, Equador, Panamá, México, Costa Rica, Colômbia e Venezuela.

Uma recente avaliação global – publicada em julho do ano passado na prestigiada publicação científica Science – revelou que um terço das 5.743 espécies de anfíbios conhecidas está ameaçado de extinção. Os principais fatores que ameaçam a sobrevivência da espécie são as alterações climáticas, a destruição do habitat e doenças (causadas geralmente pela poluição ou por alterações em seu habitat, como inserção de espécies estranhas em seu habitat natural). 

Segundo o mesmo relatório, desde 1980 desapareceram pelo menos 122 espécies de batráquios (sapos, rãs, pererecas e salamandras, os mais ameaçados dos anfíbios). A velocidade da redução também é alarmante, e 427 espécies de anfíbios (7,4% de todas as existentes) estão na iminência de não existirem mais num futuro bem próximo.

A EVOLUÇÃO DOS PEIXES

PEIXES CARTILAGINOSOS
RAIAS

  As raias são peixes cartilaginosos, assim como os tubarões. Apresentam um corpo deprimido dorso-ventralmente, nadadeiras peitorais muito largas e delgadas, dando aspecto discóide a estes peixes. As brânquias, dispostas em cinco pares de fendas branquiais, localizam-se na face ventral do corpo. A cauda é normalmente longa e afilada, com a aparência de um chicote. Na superfície dorsal encontram-se os espiráculos (aberturas que levam água às cavidades branquiais), um par de olhos bem desenvolvidos, mas incapazes de enxergar colorido, uma vez que não possuem cones (células responsáveis pela percepção de cor).
    São animais, na sua grande maioria, sedentários, vivendo enterrados ou sobre fundos de areia ou lodo. A função do espiráculo, neste caso é importante, já que a água levada às brânquias, para respiração, não entra pela boca, como nos outros peixes. Isto porque a boca das raias é ventral e está em contacto directo com o sedimento.
    Muitas espécies possuem ferrões venenosos na cauda, utilizados contra predadores e agressores. Estes quando introduzidos na vítima causam graves ferimentos e dores intensas.
    As raias alimentam-se de animais presentes no sedimento como crustáceos e moluscos. Os dentes formam várias fileiras, formando placas funcionais para trituração.
    A bexiga natatória, órgão equilibrador presente nos peixes ósseos, não existe em raias e tubarões. As escamas são placóides, pequenas e numerosas, de origem endodérmica.



QUIMERAS

Quimeras são peixes cartilaginosos da ordem Chimaeriformes, única ordem da subclasse Holocephali (do grego holo, todo + cephalo, cabeça). São relacionados com os tubarões e as raias. Existem cerca de 30 espécies viventes, todas marinhas, sendo que a maioria vive nas profundezas, onde são raramente observadas.
Medem menos de um metro de comprimento e são encontradas nos mares do hemisfério norte a grandes profundidades, chegando a 900 metros. Possuem enormes olhos que as auxiliam na busca pelo alimento, uma vez que a tal profundidade a luz é praticamente inexistente.
Possuem fecundação interna como todos os cartilaginosos.
Alimentam-se de camarões, moluscos, gastrópodes e ouriços do mar.
Possuem glândulas de veneno associada ao espinho dorsal. Foi encontrada na costa brasileira uma espécie de quimera com um gancho e vários sensores para auxiliar na percepção da presença de outros seres. É a menor quimera registrada - com cerca de 40 centímetros - possui seis placas dentárias semelhantes às do coelho, nadadeiras cartilaginosas e fibrosas. Foi encontrada a cerca de 400 e 750 metros de profundidade. O estudo da espécie foi iniciado em 2002 por Jules Sato, que publicou o artigo em uma revista internacional chamada Zootaxa. A espécie foi nomeada Hydrolagus matallanasi

TUBARÕES


Os tubarões fazem parte de uma família muito antiga de animais. Os primeiros existem cerca de 200 milhões de anos antes dos dinossauros sofreram muitas mudanças ao longo do tempo. Hoje existem aproximadamente 375 espécies de tubarões pelo mundo.
Os tubarões são peixes valiosos, pois desempenham um papel crucial na limpeza dos oceanos, tragando animais mortos e refugos.
Os tubarões são os animais mais capacitados sensorialmente. Tem uma capacidade incrível de perceber estímulos de todos os tipos, sendo capaz de perceber uma gota de sangue em um milhão e meio de gotas de água a uma distância de 30 metros. O olfato é fantástico, e a sua audição e a linha unilateral estão ligadas e funcionam como radares para perceber vibrações na água. São dotados de uma espécie de sensores elétricos e por isso consegue perceber a sua presa através dos impulsos elétricos. São carnívoros tendo em sua dieta composta de peixes, crustáceos, lulas, polvos, tartarugas, raias e outros cações. Habitam as águas costeiras e oceânicas, desde a superfície ao fundo em quase todos os oceanos e mares. Podem viver até 80 anos.
Em geral, preferem águas mornas o que os faz nadar em direção as praias. Ao contrario do que se pensa, os tubarões não gostam de carne humana, mas sim os confundem com suas presas e por isso atacam. Dentre as 375 espécies existentes, cerca de 30 já atacaram os seres humanos, e desses 30 apenas 5 são considerados os mais perigosos. São eles:
Tubarão Branco
Tubarão Tigre
Tubarão Cabeça-chata
Tubarão Galha preta
Tubarão Mangona


GIGANTES PACÍFICOS
Se ele for visto antes do mergulho, aborte-o, pois a presença de um na água não é nada convidativo e, se for visto durante o mergulho procure ficar perto do costão ou do fundo e imóvel, o que é até fácil devido ao medo.
O ideal édeixarmos os braços junto ao corpo e as pernas fechadas. Normalmente o esqualo vai embora, pois não fazemos parte de seu cardápio, mas, se ele não se afastar, começar a fazer círculos ou se aproximar demonstrando um “ataque” iminente, lembre-se sempre que a única coisa que voce não pode fazer é tentar fugir batendo as nadadeiras desesperadamente, pois, para ele, suas pernas vão, parecer um animal ferido em fuga e isto o atrai, desperta o seu instinto de caça. Se ele chegar demasiadamente perto, a parte que podemos tentar atingir é o focinho.
Se o mergulhador já for para a imersão sabendo da existência de esqualos na região, é conveniente levar um bastão comprido com uma ponta metálica para, no caso de aproximação, cutucá-lo. O ideal, sem dúvida, é não freqüentar lugares que tenham tubarões, a não ser em mergulhos específicos para isto, com guia qualificado.
Se ocorrer uma mordida, a primeira providência é estancar o sangue, compressa para o tronco e torniquete para membros. Tomar analgésicos e líquidos. Se tiver soro é melhor. Tudo vai depender da mordida e conseqüentemente da perda de sangue.
Mergulho a 15 anos em mar aberto e nunca vi nenhum durante o mergulho. Não nego que já vi barbatanas durante a viagem, mas isso sempre ocorreu no meio do mar, longe de costão. Um que muitos mergulhadores se gabam de terem visto e chegado perto é o tubarão Lixa (Lambarú — gênero Ginglymostoma) que é inofensivo, ficando parado no fundo até alguém o incomodar e o espantar. Inclusive este é o tubarão preferido dos grandes aquários pois, além de ficar parado, possibilitando um volume menor de água, não oferece risco aos tratadores.
Tubarão dos recifes caribenhos
Figura 9: Tubarão dos recifes caribenhos - "Shark-dive"
PEIXES ÓSSEOS
s peixes ósseos são o grupo mais vasto (correspondem a 9 em cada 10 espécies) e diverso de peixes atuais. Estes animais habitam todos os tipos de água, doce, salobra, salgada, quente ou fria (embora a maioria seja limitada a temperaturas entre 9 e 11ºC). Esta é a classe mais recente do ponto de vista filogenético, bem como a considerada mais evoluída. A taxonomia dentro desta classe tem sido frequentemente alterada, devido à descoberta de novas espécies, bem como de novas relações entre as já conhecidas.
 
Tipicamente os peixes ósseos não são maiores que 1 m de comprimento mas existem formas reduzidas (certos gobies têm apenas 10 mm de comprimento) e gigantescas (espadarte com 3,70 m, o esturjão com 3,80 m e 590 Kg de peso ou o peixe-lua com 900 Kg de peso).  
Adaptaram-se a viver em condições por vezes difíceis, como lagos a grande altitude, zonas polares, fontes hidrotermais, charcos com elevada salinidade ou pobres em oxigênio, etc.
Muitos peixes realizam migrações periódicas, seja de local para local, seja de águas profundas para a superfície, tanto para desovar como para se alimentar.


POR QUE NUM CARDUME DE PEIXES DIFÍCILMENTE ELES SE TOCAM ?
PORQUE ELES SE ORDENAM PELA LINHA LATERAL QUE LHES PERMITE SENTIR AS VIBRAÇÕES  



sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A chegada dos portugueses ao Brasil

EXPLORAÇÃO DO PAU-BRASIL



Nome Científico: Caesalpinia echinata
Família: Leguminosae-caesalpinoideae
Nomes Populares: ibirapitanga, orabutã, brasileto, ibirapiranga, ibirapita, ibirapitã, muirapiranga, pau-rosado e pau-de-pernambuco.

Origem: Mata Atlântica




Em estudo realizado pelo naturalista francês Jean Baptiste Lamarck, a árvore do Pau-Brasil foi apresentada como tendo espinhos em seu tronco e galhos duros e pontiagudos destacando-se naturalmente no tronco. Sua casca é pardo-acinzentada ou pardo-rosada em suas partes salientes, seu miolo é vermelho, chegando a atingir até 40 metros de altura. As flores possuem pétalas amarelo-ouro, sendo uma delas denominada vexílio, por possuir matiz vermelho-púrpura e suas flores serem muito ornamentais. Seu fruto – a vagem – libera sementes, as quais possuem o formato de elipses, medindo de 1 a 1,5 cm de diâmetro.
Várias eram as suas utilidades – os índios o usavam na produção de seus arcos e flechas e na pintura de enfeites, antes mesmo dos portugueses aqui chegarem. Porém a famosa brasileína – essência corante extraída da madeira, utilizada no tingimento de tecidos e na produção de tintas para desenho e pintura – era o que poderia render lucros e dividendos à Coroa. Portugal, que antes adquiria esta substância por intermédio dos mercadores que vinham do Oriente, visualizando um futuro promissor pela frente, tornou a exploração do Pau-Brasil posse exclusiva da Coroa.
A exploração
A exploração da árvore do pau-brasil veio a ser a primeira atividade econômica empreendida pelos portugueses em território brasileiro. Sua extração foi fácil, pois o pau-brasil estava localizado em florestas adjacentes ao litoral e havia um intercâmbio permanente com os índios, que talhavam e conduziam as toras em troca de mercadorias européias banais, tais como facões, machados, espelhos, panos, entre outras coisas.
O pau-brasil só poderia ser retirado de nossas matas se houvesse uma autorização preliminar da Coroa Portuguesa e o acerto das taxas era estipulado por esta. O primeiro a usufruir dessa concessão, em 1501, foi Fernando de Noronha, o qual tinha como sócios vários comerciantes judeus, porém, em troca desta permissão, tinham por obrigação enviar embarcações à nova terra, encontrar pelo menos trezentas léguas de costa, pagar uma quantia pré -estipulada à Coroa e também edificar e conservar as fortificações, mantendo assim a segurança do novo território tão almejado pelos invasores.

Casda de Pau Brasil
Era proibido aos colonos explorar ou queimar a madeira corante. Os espanhóis, por apreço ao que dizia o Tratado de Tordesilhas, retiraram-se do litoral brasileiro, ao contrário dos piratas franceses que, ignorando tal tratado, passaram a extrair a madeira ilicitamente, inclusive lançando fogo na parte inferior do tronco, causando muitos incêndios, o que veio a provocar sérios prejuízos à mata. O fim do ciclo econômico do Pau-Brasil ocorreu no século 19, pela enorme carência da espécie nas matas e pela descoberta de um corante não natural correlativo.
No ano de 1530, em alguns locais litorâneos, o pau-brasil já é insuficiente, apesar do Brasil ter mantido a exportação da madeira até o início do século XIX. A exploração era tosca, destruindo boa parte de nossas florestas. Do início de seu tráfico restou somente 3% de Floresta Atlântica e, por conseqüência, convivemos até hoje com o desmatamento indiscriminado que coloca em perigo nossa biodiversidade. (VejaDesmatamento da Mata Atlântica)

Exploração da África pelos Portugueses

ORIGENS DA ESCRAVIDÃO

A origem da escravidão ou do trabalho compulsório se perde nos tempos, aproximando-se das origens da própria civilização humana. Segundo o antropólogo Gordon Childe, em um determinado momento da pré-história, os homens perceberam que os prisioneiros de guerra - normalmente sacrificados em cultos religiosos - poderiam ser usados para o trabalho ou "domesticados" como os animais.

Nas civilizações da Antigüidade - Egito, Babilônia, GréciaRoma... - a escravidão era uma prática constante.

Somente na Idade Média, com a reestruturação da sociedade européia de acordo com a ordemfeudal, a escravidão foi substituída pela servidão, uma forma mais branda, por assim dizer, do trabalho compulsório.

Grandes navegações

Em termos mundiais, a escravidão ressurgiu com o mercantilismo ou capitalismo comercial, concomitantemente à época das grandes navegações.

O uso da mão-de-obra escrava - em especial do negro africano - desenvolveu-se nas colônias de além mar de países como EspanhaPortugalHolanda,França e Inglaterra.


DIFERENÇA ENTRE ESCRAVOS E SERVOS

Ser escravo é uma merda, o sujeito trabalha como um burro e no fim dá tudo para o seu senhor, mas o proprietário fica obrigado a te alimentar e cuidar.
Ser servo, porém, isso sim é uma grande maravilha: você trabalha feito um burro, é obrigado a entregar tudo para o senhor e ainda tem que se virar com o nada que sobra. 
Vejam se o paralelo não é perfeito. Num país comunista, você morre de tanto trabalhar, entrega tudo ao governo, que tem a obrigação de te sustentar e cuidar (e cuidam, diga-se de passagem, não muito melhor do que se cuidava de um escravo no século XIX). Nesse caso, se tudo vai mal, a culpa é do governo, não tem outra.
No Brasil, você emprega todo teu esforço para, no fim, entregar os 40% bons para o governo, 50% para pagar os custos de manutenção (que também acabam parando na mão do governo), e ainda tem que usar o nada que sobra para se virar. E se tudo vai mal, a culpa é tua. Não é a toa que tem gente querendo que o governo tome conta de tudo; raciocinando friamente,  é melhor ser escravo que ser servo.
TRÁFICO NEGREIRO
É chamado de Tráfico negreiro o envio arbitrário de negros africanos na condição de escravos para as Américas e outras colônias de países europeus durante o período caracterizado como colonialista.
Durante a Idade Moderna, primordialmente depois que se descobriu a América, in- tensificou-se o comércio escravo, sem qualquer limite quanto à crueldade praticada, visava-se somente o lucro que se obteria com a venda de homens, mulheres e crianças vindas direto da África para as Américas.
A escravidão ocorre desde a origem de nossa história, quando os povos que eram derrotados em combates entre exércitos ou armadas eram aprisionados e transformados em escravos por seus dominadores. O povo hebreu é um exemplo disso, foram comercializados como escravos desde os primórdios da História. Os escravos eram usados nos trabalhos mais pesados e toscos que se pode imaginar.
A explicação encontrada para o uso da mão-de-obra escrava fazia alusão a questões religiosas e morais e à suposta preeminência racial e cultural dos europeus.
Os portugueses já utilizavam o negro como escravo desde o ano de 1432, trazido pelo português Gil Eane, utilizando-os nas ilhas da Madeira, de Açores e Cabo Verde, anteriormente à efetivação da colonização brasileira.
No Brasil a escravidão passou a ser utilizada na primeira metade do século XVI, devido à produção de açúcar. Os portugueses transportavam os negros oriundos da África para serem usados como mão-de-obra escrava nos moinhos de cana-de-açúcar do Nordeste.
Os africanos aprisionados pelos portugueses quando aqui chegavam eram cedidos por um determinado preço, como se fossem uma mercadoria qualquer. Os que tinham uma saúde mais perfeita chegavam a ser comercializados pelo dobro do valor em comparação aos velhos e fracos.






sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Os Portugueses no Brasil

T ROCAS CULTURAIS (INDÍGENAS-PORTUGUESES)



- Diversos povos indígenas habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses em 1500. Cada povo possuía sua própria cultura, religião e costumes. Viviam basicamente da caça, pesca e agricultura. Tinham um contato total com a natureza, pois dependiam dela para quase tudo. Os rios, árvores, animais, ervas e plantas eram de extrema importância para a vida destes índios. Por isso, os índios respeitavam muito a natureza.
- Os índios viviam em tribos e tinham na figura do cacique o chefe político e administrativo. O pajé era o responsável pela transmissão da cultura e dos conhecimentos. Era o pajé  que também cuidava da parte religiosa e medicinal, através da cura com ervas, plantas e rituais religiosos.
- Faziam objetos artesanais com elementos da natureza: cerâmica, palha, cipó, madeira, dentes de animais, etc.
- A religião indígena era baseada na crença em espíritos de antepassados e forças da natureza.
- Os índios faziam festas e cerimônias religiosas. Nestas ocasiões, realizavam danças, cantavam e pintavam os corpos em homenagem aos antepassados e aos espíritos da natureza.
- Historiadores calculam que existiam de 3 a 4 milhões de índios no Brasil antes de 1500, espalhados pelos quatro cantos do país.
* Observação: felizmente, muitos dos aspectos culturais citados acima ainda fazem parte da vida de muitos povos indígenas brasileiros que resistiram até hoje às influências da cultura dos brancos.
Contato com os portugueses
- O contato dos índios brasileiros com os portugueses foi extremamente prejudicial para os primeiros. Os índios foram enganados, explorados, escravizados e, em muitos casos, massacrados pelos portugueses. Perderam terras e foram forçados a abandonarem sua cultura em favor da europeia.
- Embora muitas nações indígenas tenham enfrentado os portugueses através de guerras, ficaram desfavorecidos, pois não tinham armas de fogo como os portugueses.
Os índios do Brasil na atualidade
- Atualmente somente cerca de 400 mil índios vivem no Brasil.

TROCA DE ALIMENTOS

Quando falamos nos índios, estamos falando da memória viva da criação do nosso país, e não podemos também deixar de citar aqui que a alimentação dos índios por muitas vezes foi e é até hoje considerada essencial para o nosso sustento do dia-a-dia, pois eles utilizam produtos naturais tais como mandioca, batata, milho e arroz em suas receitas, e que são nutrientes indispensáveis para a nossa saúde.
Como nosso país é tropical, grande parte dos alimentos que nascem aqui são extremamente saudáveis, o que faz da alimentação dos índios, uma das formas mais saudáveis de nutrição, pois sem consumir nada industrializado, eles utilizam da natureza para tirar seu sustento, no caso, aves, peixes, frutas, leguminosas, verduras e pequenas caças, ou também grandes caças como no caso os animais da floresta, cotias, capivaras, entre outros mais.
A alimentação dos índios caracteriza-se muito pela utilização de farinha em diversas receitas, como no caso a tapioca, e também o próprio preparo da farinha que deriva da mandioca, feita pelas índias que usam todo o material retirado da roça e da floresta pelos índios, e muito raramente são utilizados ingredientes como o leite, e o óleo nas bases da alimentação indígena brasileira.
A alimentação indígena é feita a partir do próprio alimento que é plantado e cultivado por eles mesmo, sendo assim, são somente alimentos saudáveis e também alimentos que não trazem nenhum tipo de conservantes ou agrotóxicos, pois o plantio dos mesmos é feito totalmente manualmente pelos homens donos das tribos.
A alimentação dos índios é a mesma desde que os portugueses chegaram ao nosso país em 1500, onde os índios eram quem mandava por aqui e sua economia girava em torno da venda e trocas de alimentos entre as tribos e não havia também problemas financeiros, pois as roupas, calçados, comidas e o lar eram todos tirados da natureza.
Dentre as comidas que hoje nos fazem os uso diariamente e que possuem grande influencia da culinária indígena estão:
Farinha de Mandioca
Tapioca ou Biju
Pirão
Mandioca em diversas receitas
Pamonha
Fubá

A CONQUISTA DA AMERICA PELOS ESPANHOIS

Na mesma época em que a Espanha acabava de consolidar a expulsão dos muçulmanos, Colombo descobria a América para os Reis Católicos e os espanhóis iniciavam a conquista das novas terras, misturando os motivos de missão religiosa com os da sede de riquezas e poder. Em sentido restrito, dá-se o nome de conquista da América espanhola à que foi realizada pelos espanhóis nos territórios das civilizações do Novo Mundo. Ao contrário de outros processos colonizadores, como o do Caribe, o do rio da Prata ou o do Brasil pelos portugueses, essas campanhas de conquista foram levadas a efeito contra estados ou confederações de tribos que contavam com exércitos permanentes e elevado grau de organização. Foram, portanto, verdadeiras operações militares, executadas por soldados profissionais diante de forças em geral muito mais numerosas. Apesar disso, a vantagem dos espanhóis era incomparável, propícia a estimular-lhes a prepotência e a crueldade, pois seus adversários não conheciam as armas de fogo e chegaram a vê-los como deuses.
Os interesses econômicos e políticos da monarquia espanhola foram as forças mais determinantes das viagens e expedições de conquista dos territórios descobertos por Colombo. Acostumados durante séculos à guerra contra os árabes, os espanhóis trataram o Novo Mundo como a nova fronteira de seu poderio e da fé cristã. Cogitando de utilizar os indígenas como mão-de-obra submissa, deram prioridade à dominação das regiões culturalmente adiantadas, como o México e o Peru, em vez daquelas em que o estado selvagem dos nativos pudesse dificultar a exploração econômica. Os conquistadores eram, ora da pequena nobreza castelhana, ora aventureiros, provindos principalmente da Andaluzia, Extremadura e Castela.




sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A contra reforma e seus conflitos religiosos

O CONCILIO DE TRENTO

O Concílio de Trento durou durante os anos de 1545 e 1563, foi feito pra impedir o avanço da Reforma Protestante e evitar a perda de fiéis da igreja Católica, e também para que outras pessoas não criacem novas religiões.
A CONTARREFORMA E O BARROCO
A partir da metade do século XVI, a determinação da igreja Católica de reconquistar fiéis e evitar novas perdas teve repercussões na arquitetura e decoração das igrejas.
A decoração das igrejas deveria ser muito envolvente, com imagens e pinturas que arrebatassem a atenção dos fiéis.Sua melhor forma de expressão como um estilo artístico chamado BARROCO.

O ANGLICANISMO
O anglicanismo  e a igreja do rei da Inglaterra, o católico Henrique VIII. Convocou  uma reunião  com os membros do clero para anuciar a criação de um nova igreja, a igreja anglicana.Convocou o Parlamento para criar novas leis .As riquezas  deveriam ser confiscadas e transferidas para a nova igreja.Com isso , Henrique VII consiguiria pagar as dividas do rei.