sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Exploração da África pelos Portugueses

ORIGENS DA ESCRAVIDÃO

A origem da escravidão ou do trabalho compulsório se perde nos tempos, aproximando-se das origens da própria civilização humana. Segundo o antropólogo Gordon Childe, em um determinado momento da pré-história, os homens perceberam que os prisioneiros de guerra - normalmente sacrificados em cultos religiosos - poderiam ser usados para o trabalho ou "domesticados" como os animais.

Nas civilizações da Antigüidade - Egito, Babilônia, GréciaRoma... - a escravidão era uma prática constante.

Somente na Idade Média, com a reestruturação da sociedade européia de acordo com a ordemfeudal, a escravidão foi substituída pela servidão, uma forma mais branda, por assim dizer, do trabalho compulsório.

Grandes navegações

Em termos mundiais, a escravidão ressurgiu com o mercantilismo ou capitalismo comercial, concomitantemente à época das grandes navegações.

O uso da mão-de-obra escrava - em especial do negro africano - desenvolveu-se nas colônias de além mar de países como EspanhaPortugalHolanda,França e Inglaterra.


DIFERENÇA ENTRE ESCRAVOS E SERVOS

Ser escravo é uma merda, o sujeito trabalha como um burro e no fim dá tudo para o seu senhor, mas o proprietário fica obrigado a te alimentar e cuidar.
Ser servo, porém, isso sim é uma grande maravilha: você trabalha feito um burro, é obrigado a entregar tudo para o senhor e ainda tem que se virar com o nada que sobra. 
Vejam se o paralelo não é perfeito. Num país comunista, você morre de tanto trabalhar, entrega tudo ao governo, que tem a obrigação de te sustentar e cuidar (e cuidam, diga-se de passagem, não muito melhor do que se cuidava de um escravo no século XIX). Nesse caso, se tudo vai mal, a culpa é do governo, não tem outra.
No Brasil, você emprega todo teu esforço para, no fim, entregar os 40% bons para o governo, 50% para pagar os custos de manutenção (que também acabam parando na mão do governo), e ainda tem que usar o nada que sobra para se virar. E se tudo vai mal, a culpa é tua. Não é a toa que tem gente querendo que o governo tome conta de tudo; raciocinando friamente,  é melhor ser escravo que ser servo.
TRÁFICO NEGREIRO
É chamado de Tráfico negreiro o envio arbitrário de negros africanos na condição de escravos para as Américas e outras colônias de países europeus durante o período caracterizado como colonialista.
Durante a Idade Moderna, primordialmente depois que se descobriu a América, in- tensificou-se o comércio escravo, sem qualquer limite quanto à crueldade praticada, visava-se somente o lucro que se obteria com a venda de homens, mulheres e crianças vindas direto da África para as Américas.
A escravidão ocorre desde a origem de nossa história, quando os povos que eram derrotados em combates entre exércitos ou armadas eram aprisionados e transformados em escravos por seus dominadores. O povo hebreu é um exemplo disso, foram comercializados como escravos desde os primórdios da História. Os escravos eram usados nos trabalhos mais pesados e toscos que se pode imaginar.
A explicação encontrada para o uso da mão-de-obra escrava fazia alusão a questões religiosas e morais e à suposta preeminência racial e cultural dos europeus.
Os portugueses já utilizavam o negro como escravo desde o ano de 1432, trazido pelo português Gil Eane, utilizando-os nas ilhas da Madeira, de Açores e Cabo Verde, anteriormente à efetivação da colonização brasileira.
No Brasil a escravidão passou a ser utilizada na primeira metade do século XVI, devido à produção de açúcar. Os portugueses transportavam os negros oriundos da África para serem usados como mão-de-obra escrava nos moinhos de cana-de-açúcar do Nordeste.
Os africanos aprisionados pelos portugueses quando aqui chegavam eram cedidos por um determinado preço, como se fossem uma mercadoria qualquer. Os que tinham uma saúde mais perfeita chegavam a ser comercializados pelo dobro do valor em comparação aos velhos e fracos.






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