A origem da escravidão ou do trabalho compulsório se perde nos tempos, aproximando-se das origens da própria civilização humana. Segundo o antropólogo Gordon Childe, em um determinado momento da pré-história, os homens perceberam que os prisioneiros de guerra - normalmente sacrificados em cultos religiosos - poderiam ser usados para o trabalho ou "domesticados" como os animais.
Nas civilizações da Antigüidade - Egito, Babilônia, Grécia, Roma... - a escravidão era uma prática constante.
Somente na Idade Média, com a reestruturação da sociedade européia de acordo com a ordemfeudal, a escravidão foi substituída pela servidão, uma forma mais branda, por assim dizer, do trabalho compulsório.
O uso da mão-de-obra escrava - em especial do negro africano - desenvolveu-se nas colônias de além mar de países como Espanha, Portugal, Holanda,França e Inglaterra.
Nas civilizações da Antigüidade - Egito, Babilônia, Grécia, Roma... - a escravidão era uma prática constante.
Somente na Idade Média, com a reestruturação da sociedade européia de acordo com a ordemfeudal, a escravidão foi substituída pela servidão, uma forma mais branda, por assim dizer, do trabalho compulsório.
Grandes navegações
Em termos mundiais, a escravidão ressurgiu com o mercantilismo ou capitalismo comercial, concomitantemente à época das grandes navegações.O uso da mão-de-obra escrava - em especial do negro africano - desenvolveu-se nas colônias de além mar de países como Espanha, Portugal, Holanda,França e Inglaterra.
DIFERENÇA ENTRE ESCRAVOS E SERVOS
Ser escravo é uma merda, o sujeito trabalha como um burro e no fim dá tudo para o seu senhor, mas o proprietário fica obrigado a te alimentar e cuidar.
Ser servo, porém, isso sim é uma grande maravilha: você trabalha feito um burro, é obrigado a entregar tudo para o senhor e ainda tem que se virar com o nada que sobra.
Vejam se o paralelo não é perfeito. Num país comunista, você morre de tanto trabalhar, entrega tudo ao governo, que tem a obrigação de te sustentar e cuidar (e cuidam, diga-se de passagem, não muito melhor do que se cuidava de um escravo no século XIX). Nesse caso, se tudo vai mal, a culpa é do governo, não tem outra.
No Brasil, você emprega todo teu esforço para, no fim, entregar os 40% bons para o governo, 50% para pagar os custos de manutenção (que também acabam parando na mão do governo), e ainda tem que usar o nada que sobra para se virar. E se tudo vai mal, a culpa é tua. Não é a toa que tem gente querendo que o governo tome conta de tudo; raciocinando friamente, é melhor ser escravo que ser servo.
TRÁFICO NEGREIRO
É chamado de Tráfico negreiro o envio arbitrário de negros africanos na condição de escravos para as Américas e outras colônias de países europeus durante o período caracterizado como colonialista.Durante a Idade Moderna, primordialmente depois que se descobriu a América, in- tensificou-se o comércio escravo, sem qualquer limite quanto à crueldade praticada, visava-se somente o lucro que se obteria com a venda de homens, mulheres e crianças vindas direto da África para as Américas.A explicação encontrada para o uso da mão-de-obra escrava fazia alusão a questões religiosas e morais e à suposta preeminência racial e cultural dos europeus.
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